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Suspensão de regra que permite ampliar prazo de patentes na área de saúde

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu na última quarta-feira (7) uma regra que garantia prazos móveis para a validade de patentes. Agora, independentemente de quanto tempo o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) levar para fazer a análise, a patente não poderá valer mais de 20 anos a partir do pedido. A Lei de Propriedade Industrial determina que o prazo de vigência de uma patente é de 20 anos, contados da data do pedido junto ao INPI. Mas o parágrafo único do artigo 40 da lei, que é questionado nessa ação, determina um prazo especial mínimo de 10 anos de vigência da patente, quando o INPI demora mais de uma década para avaliar o pedido e concedê-la. A decisão do ministro diz respeito somente a patentes relacionadas a produtos e processos farmacêuticos e a equipamentos materiais de uso em saúde que ainda estão em análise no INPI. Ao analisar o caso, Toffoli entendeu que quanto maior o prazo de exclusividade da patente, mais elevados serão os gastos do país com o sistema de saúde, principalmente durante a pandemia de covid-19. “A situação excepcional caracterizada pela emergência de saúde pública decorrente da covid-19 nos coloca diante de um cenário de escassez de recursos destinados à saúde, os quais devem ser geridos de forma racional e eficiente, de forma que melhor atenda à concretização dos direitos à saúde e à vida”, afirmou Toffoli. A liminar ainda será submetida ao Plenário, mas já está em vigor.

Marca registrada como restaurante está protegida nos serviços de delivery?

Desde o início da pandemia, quando então iniciaram as restrições impostas pelas autoridades para combater a disseminação do coronavírus, muitos restaurantes se viram obrigados a oferecer serviços de delivery para manter suas operações em funcionamento e diminuir os prejuízos. Mas temos um alerta importante: Se você registrou a marca do seu negócio somente na classe de restaurante, ela não está protegida nos serviços de delivery. Vai correr o risco de abrir o aplicativo de entregas e encontrar uma empresa com o mesmo nome que a sua? Evite surpresas! Entre em contato conosco agora mesmo: 📲 (65) 3663-1488 (Whatsapp)📞 (65) 3624-6059 (fixo)💡 Ou envie um contato pelo site. Clique aqui.

Veja como algumas marcas se preparam para crises

Mesmo em momentos de extremo desafio, marcas fortes conseguem ao longo do tempo superar as crises. Então, afinal, o que fazem essas marcas? Pesquisas diversas nos mostram que uma maior força de marca (brand equity) influencia de forma positiva a recuperação das marcas em momentos críticos, mesmo em uma pandemia. E é exatamente esse poder da marca que faz com que muitas delas consigam superar bem um momento de crise, por vezes conseguindo até mesmo crescer em um momento que não é nada usual. Independentemente de onde a sua marca se encontre hoje, algumas dicas podem ajudá-lo a enfrentar tempos difíceis: Princípio básico: construir uma marca é investimento e requer tempo; Faça um mapeamento do público-alvo: conhecer sua audiência é fundamental; Afine de forma contínua o seu propósito: crises que afetam as empresas e trabalhadores também são crises de significado; Mostre a sua relevância para a vida dos clientes; Seja sempre transparente com o seu cliente; Antecipe riscos: defina um plano de antecipação e prevenção para momentos críticos; Não se acomode, inove sempre: mesmo marcas líderes podem ser impactadas.

A COVID-19 vai testar a relevância das marcas

Em entrevista para a Exame, Beto Almeida, presidente da unidade brasileira da Interbrand, consultoria global que gerencia a atuação das marcas e realiza um ranking que define anualmente as mais valiosas, dá dicas para as marcas sobreviverem durante a pandemia do novo coronavírus. Confira. Exame – Como as marcas devem se posicionar nesse momento? Beto Almeida – Esse é um momento único para todos nós repensarmos nosso papel individual e coletivo, e isso não é diferente para a gestão de marca. Costumo sempre reforçar que marca é um ativo vivo, portanto ela deve reagir as mudanças que acontecem em seu ambiente da mesma maneira que nós, indivíduos, reagimos. Portanto, nada melhor de que refletir sobre o seu propósito e, a partir dele, determinar as ações de acordo com o que o momento necessita, sendo um agente transformador positivo. Exame – É possível falar de outros assuntos que não a pandemia? Beto Almeida – Não e sim. De fato, as ações de combate a pandemia são o grande foco nesse momento, e se a marca em questão pode ter um papel relevante na prevenção ou combate ao novo coronavírus, não existe outro assunto que não seja esse. E mesmo marcas de outros segmentos não conectados a saúde também podem ter um papel relevante na medida em que estão destinando seus recursos para contribuir, como a Ambev, que está produzindo álcool em gel em suas fábricas para doar para hospitais públicos. Por outro lado, mudamos o estilo de vida de uma população inteira quase que do dia pra noite, privando-a de inúmeras atividades sociais, e atividades esportivas, e isso automaticamente abre um enorme leque de oportunidades para se construir relevância para todos nós que estamos confinados em casa. O aplicativo Nike Trainning Club criou uma parceria com o app Douyin [uma versão Chinesa do TikTok] sugerindo uma série de treinos para as pessoas fazerem em suas casas. Operadoras de TV a cabo estão abrindo seus sinais e disponibilizando mais canais para todos. O que está por traz de tudo isso é manter o espírito humano vivo, mantendo todos conectados, porém distantes. De fato, estamos vivendo o maior experimento global de confinamento e nessa corrida digital veremos quem terá mais capacidade de se adaptar aos novos tempos. Exame – Como não perder força de marca? Beto Almeida – Esta crise se difere muito das que tivemos nas últimas décadas, pois sua causa não é estritamente econômica. Antes de mais nada, a pandemia atual vai testar a capacidade das marcas de manterem sua relevância não só durante o período que estamos passando exatamente agora – em que os especialistas divergem sobre o quanto pode durar – mas também após tudo isso passar. Portanto, o grande conselho para as marcas que querem continuar relevantes hoje e amanhã é dedicar-se a exercitar o seu propósito tanto para seus colaboradores, quanto para seu público. Não se posicionar nesse momento pode abrir portas para outras marcas construírem relevância e conquistarem o seu público. Exame – Algumas empresas resolveram tirar campanhas do ar, por exemplo, o KFC ao mostrar pessoas lambendo os dedos. Já a Ford fez uma campanha sobre coronavírus. Neste momento, existe um modelo de boas práticas? Beto Almeida – Acredito que sim, as marcas têm que tomar todo o cuidado necessário para não serem mau interpretadas. O momento é sério e as medidas sanitárias para prevenção tem que se relembradas constantemente. Por outro lado, as marcas não podem perder o seu estilo, seu jeito de ser, muito pelo contrário. Pequenos gestos como o que fez o Mercado Livre ao separar as mãos em seu logo, ou mesmo a Audi que separou suas famosas argolas, reforçam cada um ao seu estilo, a necessidade de com pequenos gestos seguirmos firmes no combate a propagação do vírus. Acredito que o item mais importante de qualquer “to do list” é ser fiel ao seu propósito e não se esconder atrás dessa crise. Exercite seu propósito em suas ações e saia mais forte dessa crise. De resto, se possível, não saia de casa, lave bem as mãos constantemente e beba água.

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